18 abril 2009

SABOR

Sabor: um reflexo do formato das moléculas



O sabor doce do açúcar é um dos nobres prazeres que o cérebro nos proporciona. Ao comermos um doce, as moléculas de açúcar encaixam-se em receptores esféricos localizados na língua. Uma vez ativados pelo encaixe do açúcar, esses receptores enviam impulsos nervosos para o cérebro, que são interpretados como sabor doce.
Por razões médicas, como obesidade ou diabetes, é recomendado a algumas pessoas reduzir drasticamente o consumo de açúcar. Para que elas não fossem privadas de experimentar o sabor doce, os laboratórios desenvolveram adoçantes artificiais, como a sacarina e o aspartame. Essas duas substâncias são formadas por moléculas cujos formatos tornam possíveis seus encaixes nos "receptores doces" da língua, provocando, da mesma forma que o açúcar, a sensação de doce. A diferença é que as moléculas dessas substâncias não são quebradas no tubo digestores da mesma forma que as moléculas de açúcar. Por essa razão, não se observa o aumento do nível de glicose no sangue. Um alivio proporcionado pela química àqueles que têm essa restrição.

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